quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CACHOEIRA DAS PRAZERES - VALE DO JIQUIRIÇÁ - BAHIA

"Não deixe de fazer algo que gosta pela falta de tempo, pois a única falta que terá, será deste tempo que infelizmente não valtará mais".  Mário Quitana.

Comentário de um amigo:
"Esse Leo é duro na queda. Foi só?" Respondi para ele: "Sim, eu e Deus".

Daí me lembrei do seriado Duro na Queda e da série O Homem de Seis Milhões de Dólares. Lembra-se?
A série Duro na Queda contava a história do dublê de cinema Colt Seavers. E na outra o coronel e ex-astronauta Steve Austin tinha implantes biônicos que lhe permitiam poderes extra humanos. Então, numa mistura das palavras de Mario Quitana e dos heróis dos seriados Duro na Queda e O Homem de Seis Milhões de Dólares. Podemos encontrar as qualidades principais de um aventureiro. Disposição, persistência e preparação.

Assim começei mais um passeio, mais uma das minhas aventuras. Desta vez em direção ao Vale do Jiquiriçá e em especial a Cachoeira dos Prazeres, na cidade de Jiquiriçá.
Jiquiriçá é um município brasileiro localizado no Estado da Bahia. Hoje, a cidade estima-se em 14.087 habitantes. Rica em água com suas belas cahoeiras, dentre elas as cachoeira dos Prazeres, Guigó, Clóvis, etc, as quais formam uma região importante para o turismo ecológico.

Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, no Barbalho.
Ponta de Humaitá com a Igreja e o Forte de Mont Serrat.
Guindastes que carregam e descarregam os containers dos navios.
Um rebocador.
Uma das sucatas que mantém viva a exploração da travessia SSA/Itaparica.
Navios a espera para zarparem ao próximo destino.
Esse o melhorzinho que roda na travessia. Voltei neste. Na ida fui de sucata.

Na manhã de sábado do dia 10 de Setembro, liguei minha moto as 06:30 e partir em direção ao ferry boat, a princípio eu ia pela BR324, mas depois de analisar com mais atenção percebi que reduziria em 100km o percurso caso fosse pela Ilha de Itaparica. E neste caso poderia sair um pouco mais tarde de casa. O tempo foi meu aliado neste dia, nada de chuva e debaixo de todo o equipamento usado Jaqueta e calça de cordura o calor até que não foi tão excessivo. O céu continha algumas núvens e amenizava a ação direta do sol. A viagem foi tranquila por todo o percurso, o que trouxe um pouco mais de atenção foi o trecho entre a Ponte do Funil e o entroncamento com a BA046. E como em toda aventura não pode faltar um imprevisto em determinado momento extasiado com a beleza da paisagem passei direto pela entrada e fui parar perto de Valença, e só percebi pois o GPS ao invés de diminuir a distancia para o próximo ponto da rota só fazia aumentar. Foi então que percebi o problema. Foram só 26km de caminho errado isso somado a ida e a volta foram 52km de tempo e combustível disperdiçados. Mas era tudo alegria e a males quem vem para o bem. Sabe lá o que poderia acontecer caso não houvesse o atraso? Talvez nada. Mas Deus sabe de todas as coisas. E quem sou eu para questionar.

 
 
Quase dava uma esticadinha no passeio.
 
 
 

Bem, chegando a Cachoeira o que impressiona é a estrutura do local. Muito equilibrado a harmonia da natureza com o comércio local. O prato principal é o pitú assado ou na muqueca. Fui de muqueca e valeu esperar o prato foi explendido, muito saboroso.

 

Enquanto esperava o pitú ser preparado fui me deliciar com a cachoeira, e que água gelada. Me disseram que apartir de outubro ela melhora. Alí mesmo tem um Hotel com excelentes acomodações e opções de atrações como passeios de charrete e cavalgada, além de trekking. E uma pousada com uma estrutura menor. O que avaliar no quesito critério de escolha é o seu bolso.

 
 
 
 
 
 

Além do banho gelado revigorante as águas fortes batendo sobre o corpo era uma tremenda massagem. Tinha um lugar que colocaram um cano e era mais fácil fazer a massagem lá, tinha até uma pedra colocada estratégicamente para agente se sentar. Fiquei ali sentado uns minutos aproveitando e relaxando os musculos para a viagem de volta.
Após um delicioso banho, um almoço esplêndido me restava apenas me despedir e seguir viagem de volta para casa. Fiz o roteiro inverso. Cheguei em casa já por volta das 19h. Com o espírito aventureiro renovado, a alma lavada e o corpo pedindo cama.

Fiquem com Deus e até a próxima!
Abraços.

sábado, 3 de setembro de 2011

DE PAJERO NAS DUNAS DE JAUÁ


Em geografia física, duna é uma montanha de areia criada a partir de processos eólicos (relacionados ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à movimentação e mudanças de tamanho, pela ação do vento. O vale entre as dunas é chamado slack, ou seja, dunas são montes de areia formadas pelo vento e pelo mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo viram dunas. Dunas não precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem pequenas. Igualmente a sensação viviada por quem sobe estas dunas. Alguns até diriam: "Com emoção ou sem emoção?". 
Literalmente para quem enfrenta aquelas dunas de 4x4 sempre achará emoção. Pequenas ou grandes mas muitas emoções. E vivemos uma manhã repleta de emoções no dia 28.08.11, em comboio de 14 carros nos enfileiramos para desafiar as dunas, o limite dos nossos carros e até mesmo buscar um pouco de adrenalina. Aliás descarregar a nossa dose diária de endorfina nas vêias afim de relaxar e aliviar o stress.
Um grupo de amigos ávidos pelo prazer de pilotar seus possantes 4x4 e seus respectivos navegadores e zequinhas em busca de emoções, todos prontos para encarar as adversidades da aventura. E que aventura posso dizer da minha parte, esta foi a segunda vez que coloquei a prova minha Pajero Full GLS-B 2.8 TDI. Nos altos dos seus 10 anos de uso representou bravamente a escuderia. Aliás sabem o que significa o simbolo da mitsubishi? Olha só. O nome Mitsubishi tem duas partes: "mitsu" significa "três" e "bishi" significa "castanha de água", e, consequentemente, "losango", o que se reflecte no logótipo da empresa. Também é traduzido como "três diamantes". Legal né?
Poís é a aventura serviu para conhecer um pouco mais do meu carro e ver que além de toda as revisões que tenho feito, ainda falta alguma coisa. A embreagem. Em condições normais de uso urbano não percebe-se, mas na exigência de todo o cunjunto mecânico em condições severas faz logo o mínimo dos problemas se tornar uma "tempestade de areia". Não é o engatar das marchas e sim o patinar do disco. Quando o disco de embreagem está gasto ou sujo de óleo ele patina a embreagem, fazendo o veiculo perder a tração. Pois a embreagem é que faz a ligação entre o motor e a caixa de marchas, quando a embregem está patinando força o motor, pois o motor acelera e o carro não anda. E este foi o inesperado que me deixou preocupado. Aliás que bom que contamos com o apoio dos amigos. Falando em amigos o grupo Bahia Expedition 4x4 reuni-se com este objetivo, proporcionar ao pilotos e seus familiares a emoção do 4x4. E esta bandeira foi o start que me uniu ao grupo (veja matéria).







Toda a diversão e sofrimento do dia mostrados aí no vídeo. Aliás faltou uma das melhores partes do dia, o almoço (cozido) e banho de piscina na casa da Deize e do Eduardo, sogros do Anibal Jr. companheiro de aventuras de moto e zequinha do dia. Obrigado amigos pela receptividade.
Bem vamos deixar de conversa e acompanhar o vídeo. Espero que apreciem.
Abraços. E até a próxima!
Deus te abençoe.